quinta-feira, 15 de março de 2018

Uma nova vaga de sarampo e o porquê de vacinar os nossos filhos ser um dever e não um direito

As notícias de uma nova vaga de sarampo em Portugal estão novamente aí. Sim. Um ano depois de ter morrido uma jovem com 17 anos que não estava vacinada contra a doença, voltamos a ouvir falar num surto. E embora ainda não se saiba exatamente a origem, o primeiro infetado é um paciente "com ligação epidemiológica a França". Exatamente um dos países onde 15% das crianças não são vacinadas.

Ninguém aprende nada? Qual é a explicação lógica para que um pai deixe de vacinar um filho relativamente a doenças que, em caso de vacinação, ficam totalmente erradicadas? Não consigo perceber, juro! E é um tema que me tira totalmente a racionalidade e me dá vontade de os insultar e de ser favorável a medidas radicais, como multas ou direito de prisão. É que esses pais não estão só a colocar em risco a vida dos seus filhos. Sò isso já seria muito mau. Mas não, estes pais estão a colocar em risco a vida dos NOSSOS filhos. Porque nada obriga a escola do meu filho a informar-me que na sua sala existe um menino não vacinado. E aquele pai acha que tem o direito de optar se vacina ou não o seu filho. Mas eu não tenho o direito de decidir que não quero o meu filho a conviver com essa criança? Se ele acha que está a proteger o filho de alguma teoria da conspiração da indústria farmacêutico que visa só o lucro ou infetar-nos a todos num futuro longínquo, eu também acho que estou a proteger o meu impedindo que aquela criança frequente o mesmo espaço.

Todos devemos apelar à vacinação. Todos devemos perceber que ela deve ser um dever, não um direito.

Este texto do Público explica-nos tudo o precisamos saber sobre o sarampo.

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